sexta-feira, 25 de junho de 2010

A saudade que mata - Pesquisa discute a polêmica questão do banzo como "nostalgia mortal" dos escravos


"Vai com a sombra crescendo o vulto enorme/ Do baobá.../ E cresce na alma o vulto de uma tristeza, imensa, imensamente...”, escreveu o poeta parnasiano Raimundo Correia no soneto Banzo. Essa tristeza, batizada de banzo, era um estado de depressão psicológica que tomava conta dos africanos escravizados assim que desembarcavam no Brasil e seria uma enfermidade crônica: a nostalgia profunda que levava os negros à morte. “No século XIX, obras como as do médico francês François Sigaud e do naturalista Carl F. von Martius, bem como crônicas de viajantes europeus, veicularam essa ideia de uma nostalgia fatal dos escravos. Nestes relatos, as mortes voluntárias dos cativos são descritas como uma forma passiva de suicídio – recusar alimentos e deixar-se morrer de inanição e tristeza – e também pelos métodos universais, como enforcamento, afogamento, uso de armas brancas etc.”, explica a psiquiatra Ana Maria Galdini Oda, professora adjunta do Departamento de Medicina do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), que analisou o banzo em sua pesquisa Dos desgostos provenientes do cativeiro: uma história da psicopatologia dos escravos brasileiros no século XIX, que recebeu da FAPESP uma bolsa do Programa de Jovem Pesquisador em Centro Emergente. “Invariavelmente, os narradores atribuíam esse desejo de morrer a uma enfermidade melancólica, relacionada à situação de cativeiro: o desgosto causado pelo afastamento violento da África, a revolta pela perda de liberdade e as reações aos castigos pesados e injustos.”

Segundo a pesquisadora, a análise histórica da enfermidade reafirma a necessidade de desfazer explicações simplificadoras sobre os males de escravos, seja o banzo, seja a sua forma extrema, o suicídio, como decorrentes dos “desgostos provenientes do cativeiro”, fórmula usada no século XIX para encobrir a natureza violenta da relação entre escravos e senhores. Na história do banzo, então, se cruzam várias rotas da história: histórias da psicopatologia, do tráfico transatlântico de escravos e das doenças.

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Carlos Haag
Edição Impressa 172 - Junho 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

X Congreso Internacional de Rehabilitacion del Patrimonio Arquitectónico y edificación - 3,4,5/11, Santiago de Chile

Perspectivas Contemporáneas y Nuevas Dimensiones del Patrimonio 
CICOP – Centro Internacional para la Conservación del Patrimonio – viene celebrando cada dos años y desde 1992 el Congreso Internacional de Rehabilitación del Patrimonio Arquitectónico y Edificación. En un esfuerzo por constituir un referente en la cooperación internacional enfocada a los ámbitos de la formación, la investigación y el desarrollo en el campo de la preservación y la restauración del patrimonio físico, CICOP, que se origina en España, ha ido estableciendo innumerables acuerdos de colaboración con instituciones públicas y privadas, universidades y centros de investigación en todos los países donde se han ido constituyendo sus representaciones nacionales. Como programa emblemático de la coperación internacional que promueve CICOP se encuentra este importante congreso, instancia de encuentro, reflexión e intercambio entre profesionales y especialistas de todo el mundo que trabajan en la preservación del patrimonio construido.
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terça-feira, 22 de junho de 2010

Conservação de Fotografias e Documentos Audiovisuais

Caros amigos,
 É com satisfação que estamos divulgando a realização de mais uma oficina oferecida pelo SISEM - o de Conservação de Fotografias e Documentos Audiovisuais.
 O professor Leandro Melo é arquiteto e atua como conservador-restaurador de documentos gráficos, com ênfase em fotografias. Presta serviços na elaboração, execução e capacitação de equipes em projetos de conservação para instituições como Fundação Energia e saneamento, Fundação bienal de São Paulo e Museu Paulista da USP. É professor do curso de Fotografia do Centro Universitário Senac. Como sempre, a oficina é gratuita mas as vagas são limitadas. Será um prazer recebê-los em nossa Instituição.
Um grande abraço,
Daina Gutmanis
MIZ - Museu do Instituto de Zootecnia
Instituto de Zootecnia - APTA - SAA
Nova Odessa - SP

Fone: (19) 3466-9400
Site: www.iz.sp.gov.br

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Jurerê conquista selo ambiental e vira exemplo na América Latina


Ao alcançar as areias da Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, pelo seu principal acesso, logo se vê uma bandeira azul tremulando. Mais que um adorno ao lado das confortáveis espreguiçadeiras e dos enormes guarda-sóis, ela simboliza um status sempre almejado, mas nunca conquistado por outra praia da América Latina: a certificação ambiental do Programa Bandeira Azul. Possuir esse selo significa ter o reconhecimento de suas ações sustentáveis. Princípios como educação ambiental, segurança para banhistas, qualidade da água e do meio ambiente costeiro formam a base dos critérios avaliados pelo programa. Em 23 anos de existência, o projeto já certificou quase 3.500 praias e marinas de 41 países. Há quatro anos atuando no Brasil, o selo realizou o último júri nacional no ano passado, quando cinco porções de areia se inscreveram na avaliação: Jurerê Internacional, Mole e Santinho, em Santa Catarina; Tombo, em São Paulo, e Castelhanos, no Espírito Santo. Mas apenas Jurerê Internacional cumpriu os 32 critérios e passou a integrar o seleto grupo das praias mais sustentáveis do mundo.
Fonte: Estadão

O aguardado tombamento do Teatro Oficina/SP

Será tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta quinta-feira, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, o Teatro Oficina, na Rua Jaceguai, no bairro do Bexiga, em São Paulo. Projeto moderno de revitalização da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, o Teatro Oficina é um dos mais importantes espaços de experimentação teatral do País desde os anos 1960. O tombamento nacional do Oficina foi um pedido do diretor teatral José Celso Martinez Correa, de 72 anos, ao então Ministro da Cultura Gilberto Gil, em 2003. Correa temia que a anunciada construção de um shopping center de posse do grupo do empresário Silvio Santos, na área vizinha. O empresário chegou mesmo a tentar adquirir o teatro, mas enfrentou resistência do diretor. "Construir o shopping aqui é como fechar o vão livre do Masp", disse. Com o tombamento, qualquer edificação na vizinhança, a partir de agora, deverá ter seu projeto submetido ao Iphan e não poderá ultrapassar certas dimensões, além de não poder impedir a iluminação no teatro.
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Fonte: Estadão

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domingo, 20 de junho de 2010

Exposição marca os 150 anos da passagem da Comissão Científica de Exploração pelo Ceará

As aquarelas de Reis Carvalho (artista plástico que acompanhou a Comissão Científica de Exploração entre 1859 e 1861) servem de base para conduzir o público do Ceará de hoje ao de 150 anos atrás. A exposição 150 Anos da Comissão Científica de Exploração, em cartaz no Museu do Ceará, equipamento cultural ligado à Secretaria da Cultura do Ceará, reúne reproduções dessas aquarelas e series de fotografias atuais que remontam o caminho trilhado pela Comissão.

Há 150 anos, o Imperador D. Pedro II nomeou um grupo de estudiosos para uma pesquisa no Ceará, que tinham como ponto de partida a questão das secas, que aflige desde sempre a região. Com a Comissão, veio o artista plástico Reis Carvalho, aluno de Debret, que deixou uma série de aquarelas que fixam paisagens, casario, e algumas manifestações culturais.

A partir destas aquarelas, pensou-se em uma atualização do olhar sobre o Ceará. Contemplado no V Edital de Incentivo às Artes, da Secult/CE, o repórter fotográfico Francisco Sousa empreende viagens pelo interior do Ceará, desde 2002 (com o jornalista Gilmar de Carvalho), reunindo um acervo de imagens, que estão nos livros “Artes da Tradição” (2005) e “Rabecas do Ceará”, (2006) e que são parte da mostra.

Além das fotografias de Francisco, a exposição amplia o olhar, reunindo fotografias de alunos de oito escolas públicas do Estado, frutos de oficinas ministradas pelo fotógrafo. O resultado é uma homenagem diversificada ao sesquicentenário da Comissão Científica. São imagens caleidoscópicas, sem retoques de programas de imagens, que mostram um Ceará rico e surpreendente em suas múltiplas faces.

Caixa Econômica Federal disponibiliza recursos para o Patrimônio Cultural

A Caixa Econômica Federal informa que estão abertas as inscrições para o Programa Caixa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro – Biênio 2011/2012.
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