
A memória do clima no Brasil começa a tomar forma, como resultado da recuperação do acervo da Biblioteca Nacional de Meteorologia. A primeira parte dessa recuperação, iniciada há três anos, foi relativamente fácil: restaurar e organizar quase 20 mil livros e publicações antigas, alguns da época do Império, agora acessíveis eletronicamente (www.inmet.gov.br). A segunda parte é mais desafiadora: digitalizar e tornar de uso amplo 11.736.387 documentos com as primeiras observações meteorológicas do Brasil. Esses registros das variações diárias de temperatura, chuva, vento, pressão, umidade, luminosidade em todo o país desde o início do século XIX (1813) ainda se encontram na forma de cadernos e livros e milhares de folhas com tabelas, gráficos e anotações, muitos em estado precário de conservação, em centenas de pastas de papéis na sede do instituto, em Brasília, e nas unidades de Manaus, Belém, Salvador, São Paulo e de outras cidades do país.
Fonte: Fapesp
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