São Luís – Os debates da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) tiveram foco hoje (25) nos saberes tradicionais e na pesquisa científica. Comunidade acadêmica e povos tradicionais discutiram mecanismos para aproximar os tipos de conhecimento produzidos por ambos como forma de enfrentar a pobreza.
Para a secretária nacional da SBPC e bióloga do Instituto Butantan, Rute Andrade, o distanciamento entre a academia e o saber tradicional foi provocado pela Convenção da Biodiversidade, construída na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92). “Depois desse documento, passamos a ter uma exigência legal para o acesso ao conhecimento tradicional, que muitas vezes provocou conflitos. A ideia é que haja um reconhecimento entre os dois saberes para que a gente tenha uma sociedade mais justa e que se consiga a sustentabilidade que tanto se deseja”, disse.
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