O acervo do museu resultou de três anos de pesquisas desenvolvidas pela empresa Documento Patrimônio Cultural – Arqueologia e Antropologia, contratada pela Codesp para elaborar o projeto arqueológico do Porto. Segundo a coordenadora do trabalho, a arqueóloga Erika Robrhan González, o museu exibe fotos das peças retiradas de escavações, com ficha técnica explicativa, documentação histórica e planilhas.
O potencial é imenso ! A extensa história de ocupação humana da região recua pelo menos 4.500 anos. Os vestígios indígenas estão relacionados a diferentes grupos, com destaque para os construtores de sambaquis (amontoados de conchas de dimensões às vezes monumentais), os mais antigos, e os grupos de língua Tupi, que tiveram contato com os primeiros europeus. A partir daí a Baixada Santista protagonizou uma sequência de eventos relacionados à colonização e formação da sociedade nacional, tendo participado ativamente nos macro-ciclos econômicos do País, até se transformando no principal porto da América Latina.
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