Há quase 30 edições, a Bienal Internacional de São Paulo leva à capital uma série de artistas e obras com o propósito de fazer um registro do que é a arte e para onde ela aponta naquele espaço de tempo. Em 60 anos, o evento incitou reflexões, levantou polêmicas – quem não se lembra da “Bienal do vazio”, em 2008? -, projetou novos artistas e reverenciou os consagrados – Guernica, de Picasso, esteve presente na segunda edição, em 1953.
 Agora, uma equipe liderada pelo coordenador geral de Comunicação da Bienal de São Paulo, André Stolarski, se dedica a reunir todos esses insumos históricos em uma publicação, voltada aos amantes da arte. O impresso semi-artesanal, em formato de linha do tempo, terá mais de quatro metros e reunirá de maneira criativa fatos que marcaram as seis décadas de história do evento.
Agora, uma equipe liderada pelo coordenador geral de Comunicação da Bienal de São Paulo, André Stolarski, se dedica a reunir todos esses insumos históricos em uma publicação, voltada aos amantes da arte. O impresso semi-artesanal, em formato de linha do tempo, terá mais de quatro metros e reunirá de maneira criativa fatos que marcaram as seis décadas de história do evento.
Episódios como a destinação de uma sala especial para Marcel Duchamp, em 1987, ou a escolha de Walter Zanini como primeiro curador geral do evento, em 1981 – curadoria que se repetiu em 1983, com Zanini pondo fim à segmentação por países e convidando ícones da arte de rua, Kenny Scharf e Keith Harring – estarão presentes na peça gráfica.
Para viabilizar o projeto, a equipe resolveu apostar também em um modelo inédito para a Bienal, o crowdfunding. A organização acredita no financiamento coletivo como um canal de relacionamento com o público.
A publicação é inspirada na linha do tempo da arte no século XX, projetada pela ilustradora Sara Fanelli para a Tate Modern, em Londres. “Pensamos que a Bienal, por sua importância na história da arte brasileira e mundial da segunda metade do século 20, justificaria por si só a realização de uma linha exclusivamente dedicada a ela”, explica Stolarski.
Além dos acontecimentos históricos, o impresso trará informações técnicas sobre cada edição, como o número de obras expostas e dados sobre o participantes. Para compor a publicação selecionando o que de mais relevante houve em todas as edições da Bienal, a equipe contou com dois pesquisadores, que coletaram e organizaram informações sobre a história do evento, num trabalho de cerca de 50 horas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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