quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Transnacionais espanholas de turismo devastam América Latina, diz Greenpeace

Apesar da suposta política de responsabilidade social, as transnacionais espanholas do setor turístico adotam, na América Latina, práticas bastante antigas de exploração econômica e socioambiental. A análise é do Greenpeace-Espanha, que ontem (23) divulgou o informe "Os novos conquistadores. Multinacionais espanholas na América Latina".
"As empresas espanholas têm se caracterizado por responder com pouquíssimas ou nulas modificações o modelo empresarial que já se conhecia aqui, ou seja, de sol e praia massiva, que da exploração no Mediterrâneo e [ilhas] Canárias tem passado a reproduzir em localidades virgens da América, especialmente do Caribe", considerou o Greenpeace.

Das 100 maiores empresas de turismo do mundo, 11 são espanholas, mostra o estudo. De 1993 até 1999, o número de hotéis espanhóis em outros países triplicou. Atualmente, já são 29 os grupos espanhóis ligados ao turismo com presença em 36 países. Na América Latina, transnacionais espanholas exercem a atividade turística - responsável por 11% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial - de modo predatório, analisou o Greenpeace. O organismo destacou as atividades da "Sol Meliá" (15ª no ranking mundial), da "Barceló" (24ª) e da "Riu" (27ª), empresas identificadas "como agentes exportadores de um modelo depredador que arrasa bosques de mangues e territórios virgens, especialmente no México". O Greenpeace criticou a "extremada política de hipócrita Responsabilidade Social Corporativa" da Sol Meliá. Este ano, a empresa lançou um Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável 2008-2010, que pretende "integrar os valores de sustentabilidade no próprio negócio". Para ler + clique no título....
O documento completo está disponível em:http://www.greenpeace.org/raw/content/espana/reports/090930-03.pdf.
Fonte: Adital

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